Homenagem a Anciã da Igreja do Panorama - Irmã Justa

Irmã Justa

Justa Nere de Carvalho
Nascida em 17 de setembro do ano de 1925, na fazenda porteira em Pernambuco.
Filha de Filipe Nere de Queiroz e Filomena Nazario da Conceição, (pai filipe e mãe flor). Era uma família de 16 ( dezesseis) irmãos 11 mulheres e 04 homens.
Seus pais eram ignorantes a cerca da palavra de Deus, mas foram evagelizados pelos ingleses que anualmente vinham dos estados unidos, para fazerem um trabalho missionário naquelas localidades na época.
Pai Filipe era celeiro, fazia lindas celas trabalhadas, um belo trabalho de artes, que eram vendidas na feira de uma localidade por nome poço fundo nas segundas-feiras, não sabia ler nem escrever, embora mãe flor fosse deficiente visual por ter perdido a visão costurando à luz de candeeiro, roupas de alfaiate (paletó para homens) que eram enviadas e vendidas para as fábricas de santa cruz do Capibaribe e Caruaru/PE, ensinou a pai Filipe ler e escrever com a coordenação das mãos, para poder fazer um trabalho de evangelismo por toda aquela região e adjacente.
Tudo que aprendera com os missionários ingleses havia ficado guardado em seus corações e aí começou todo o desenvolvimento espiritual tanto dentro da própria família quanto de outras pessoas.
Ele pregava até para os padres daquelas paróquias, passou por muitas dificuldades, pois as pessoas ignoravam o evangelho e o chamavam de nova ceita rejeitando muitas vezes ter amizade ou contato com eles.
Mas a obra mesmo árdoa flui grandes efeitos e pai Filipe se tornou o maior missionário de toda a nossa história e geração. Até hoje temos a convicção que somos herdeiros de uma geração de adoradores apartir dele.
A irmã justa teve o grande privilégio de nascer num lar evangélico onde foi criada. Pai Felipe era muito ciumento com as suas filhas e só permitia que as mesmas se casassem com 20 (vinte) aos de ida de em diante e assim aconteceu com todas as suas filhas.
A irmã justa casou-se com o missionário evangelista Natalício Florêncio de carvalho, natural de Caruaru/PE, era teólogo, louvava, tocava violino e outros instrumentos de cordas, fazia missão nas 1ª igrejas batistas no Brasil. Irmã justa teve com ele 10( dez) filhos 05(cinco) homens e 05(cinco) mulheres. Ficou viúva em 1974.
A irmã Justa sempre sofreu os esforços para que os seus filhos não se desviassem do evangelho, desses, deus criou levitas, missionários, evangelistas, mulheres de oração e outros dons distribuídos entre eles. Foi membro da assembléia de deus em Jeremoabo/BA on de recebeu o batismo no espírito santo e criou ali o 1º coral as quatro vozes da igreja
Hoje aos 85(oitenta e cinco) anos sofrendo o mal de alzheimer e parkinson, muitas vezes chega a esquecer-se o nome dos filhos, mas, jamais se esquece do senhor Jesus. Sempre que recebe oportunidade na igreja ela fala do senhor e sempre cita João 3.16 ”porque deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu filho amado para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenham a vida eterna. Outra palavra que ela gosta muito de mencionar é a respeito da fé: porque a fé é o firme fundamento das coisas que não se vê, mas se espera.
Alegra-nos muito o trabalhar de deus na vida da irmã justa, o senhor conserva sua memória lúcida no momento em que ela está ligada nas coisas do ceu. E uma das coisas mais importantes da vida cristã, ela po de ter esquecido muitas coisas, mas a sua fé esta guardada e firmada em deus.
O senhor tem concedido à irmã justa anos de vida e já está alcançando a quarta geração, pois já têm 35 netos mais de 40 bisnetos e 03 tetranetos.
Atualmente a irmã justa é membro da Assembleia de Deus do Panorama em Paulo Afonso/BA on de congrega com seus filhos Lídia, Rute e Natalicio Junior.
Sua filha Rute